LGPD muda o papel do presidente da empresa em ataques hackers

“O líder de segurança tecnológica está sentado no board?”, “Você sabe como seus executivos percebem a área de segurança?”, “Onde está o maior risco da sua empresa?”, “Quão preparado você está para reagir?”, “Que parte da sua empresa não pode parar de jeito nenhum em um ataque?”. São perguntas básicas, mas que boa parte dos presidentes de empresas brasileiras não sabe responder e mostra a vulnerabilidade a ataques hackers. Uma pesquisa da Accenture mostra que apenas 51% das empresas percebem que precisam aprimorar seus sistemas de segurança. E esse percentual era muito menor segundo a diretora de proteção de dados da Accenture, Vanessa Fonseca, e que é a autora das perguntas no início do texto. Ela diz que o percentual só cresceu depois da enxurrada de ataques com a pandemia e a adoção de home office.

Notícias como a da gigante JBS, que teve unidades paralisadas nos Estados Unidos por conta de sequestro de seus sistemas, também ajudam a conscientizar um pouco mais os empresários. Mas os presidentes e donos de empresas também precisam estar conscientes de suas responsabilidades com a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). As empresas são obrigadas a cuidar dos dados de seus clientes e reportar qualquer vazamento de dados de clientes e a partir de agosto estarão sujeitas a multas milionárias. “A empresa tem que ser brilhante no básico ao cuidar da sua segurança cibernética. Um exemplo, duplo fator na senha é básico”, diz Vanessa em referência ao ataque ao maior oleoduto americano que estava vulnerável por conta de uma senha simples. Os líderes das empresas também precisam saber que esta não é uma tarefa do “rapaz do TI”.

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