Com o intuito de garantir a segurança e a privacidade dos usuários, leis como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foram estabelecidas por diversos países. Os constantes vazamentos de dados pessoais em todo o mundo trouxe um alerta e mobilizou as autoridades a agirem em torno dessa temática.
No Brasil, desde a criação da LGPD, as organizações começaram uma corrida para adequar seus empreendimentos às novas regras e, assim, garantirem a segurança dos dados pessoais de seus clientes.
Entre outros processos, isso significa assegurar que a empresa tenha o consentimento dos usuários para se comunicar com eles e tratar suas informações da maneira mais segura, apenas compartilhando tais dados com outras instituições com o consentimento expresso do titular para essa finalidade.
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Embora existam dificuldades, segundo a pesquisa Panorama de Proteção de Dados Pessoais no Brasil, divulgada no começo deste ano pelo Fórum Empresarial LGPD, mais de 94% das empresas entrevistadas já estão adotando medidas para estarem em conformidade com a Lei.
Contudo, ainda levará tempo até que as recentes normas sejam implantadas em sua totalidade. No levantamento realizado, 4,4% dos respondentes acreditam que só conseguirão concluir a adaptação no próximo ano e 3,8% ainda nem iniciaram as novas políticas de proteção de dados.
Vale lembrar que, enquanto isso, sanções de até 2% da receita (ou até R$ 50 milhões por infração), já começaram a ser aplicadas.
É importante que as empresas estejam atentas às suas estratégias e como elas estão sendo realizadas, pois, pequenas coisas como comunicação com usuários inscritos sem a opção de cancelar a assinatura a qualquer momento se configura como uma violação a LGPD, por exemplo.
Fonte: E-commerce Brasil
Autor (a): Publieditorial