Relatório do Procon aponta reclamações por vazamento de dados

No dia 16 de março, foi divulgado um ranking de reclamações nos Procons. As operadoras de telecomunicações mais uma vez lideram quando se trata de insatisfação dos consumidores. 

Fazem parte do top 3 a Claro e a Vivo, com a TIM aparecendo em quinto (atrás do Bradesco). 

Na edição de 2022, chamou a atenção as reclamações contra serviços prestados na internet, incluindo provedores de conteúdo, redes sociais e sites de pesquisa, que aparece entre os assuntos mais reportados no portal consumidor.gov pela primeira vez. 

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Segundo o levantamento, os problemas relacionados a cobranças contestadas pelos consumidores permanecem o de maior recorrência no setor. Ofertas pouco claras e processos bastante simplificados de contratação têm propiciado adesões sem mínimo conhecimento e/ou compreensão prévia, por parte dos consumidores acerca das implicações e dos custos envolvidos nessas contratações. Esses problemas ocorrem nas práticas de todas as operadoras”, destacou a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça.

Ainda, de acordo com a Senacon, “os principais problemas desse segmento envolveram dificuldade para alterar/ativar serviços (44,8% dos registros), dificuldade de contato/ demora no atendimento (8,4%) e vazamento de dados ou outros incidentes de segurança (15,3%)”.

Para o secretário nacional do consumidor, Wadih Damous, “Vivemos um momento extremamente desafiador para a proteção e defesa do consumidor, não apenas no Brasil, mas em nível mundial. Uma economia ‘movida à base de dados’ aumenta a complexidade dos desafios à nossa frente, exigindo de nós, no trato com questões relacionadas à proteção e defesa do consumidor, um imenso esforço de atualização e adaptação”. 

Em contrapartida, ao mesmo tempo em que as operadoras de telecom e os provedores de conteúdo estão entre os mais reclamados, também aparecem como os setores com maior competência de atender aos problemas dos clientes. 

O índice de resolução foi de 86,8% no caso das teles e de 82,9%, entre os provedores de conteúdo, ambos acima da média nacional de 77,4%. 

Para acessar o relatório na íntegra, clique aqui.  

Fonte: Convergência Digital

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