Debate sobre cibersegurança deve ser ampliado para redução de riscos

O ano de 2023 tem sido de grandes movimentações para a proteção de dados. À medida que a utilização de novas tecnologias crescem (a exemplo da inteligência artificial com o ChatGPT) novas questões envolvendo a cibersegurança entram em pauta. Apesar de trazer benefícios, o uso inadequado de ferramentas tecnológicas podem levar a ciberataques e vazamentos de informações. 

Visando melhorar esse cenário, instituições escolares ao redor do mundo estão incluindo a temática no ambiente de ensino a fim de ensinar os alunos e titulares a se protegerem de possíveis ataques e a agir de maneira adequada em relação a seus dados pessoais (aqueles que são usados para identificar os indivíduos).

Além das escolas, a temática deve ser direcionada aos ambientes de trabalho para que os indivíduos consigam proteger a si mesmos e a reputação da empresa sobre o assunto. 

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Repasse das informações

Dakota do Norte, nos Estados Unidos, é um estado que demandará das instituições de ensino a educação sobre a cibersegurança. A nova legislação, de acordo com o governador Doug Burgum, “é uma legislação histórica pioneira em uma nação que beneficiará as escolas, alunos e famílias de Dakota do Norte em nossas instituições.”

Analisando o cenário norte-americano é possível entender a movimentação para que o assunto seja mais debatido. Um levantamento da “Fast Facts” da Trend Micro indicou que os Estados Unidos estão em primeiro lugar na lista de países que mais sofrem ataques. 

Levantar os dados e os cuidados a serem tomados para as escolas, em especial para as crianças e adolescentes que utilizam as ferramentas tecnológicas com frequência, é uma maneira importante de impedir casos de ataques cibernéticos. 

Principais tipos de ataques e como se proteger

Conforme a tecnologia foi se aprimorando, os hackers ou criminosos cibernéticos passaram a tomar atitudes diferentes para conseguir atingir o objetivo que desejam: o acesso aos dados e o ganho que teriam com eles. 

À medida que foram popularizadas foi possível entender cada uma dessas ameaças, sendo as principais:

  • Phishing;
  • Doxying e ciberbullying;
  • DDoS;
  • Malware;
  • Cavalo de Troia.

Há alguns caminhos que os usuários podem seguir para evitar cair nas armadilhas impostas. A criação de senhas seguras, priorização da dupla verificação, checagem de sites que aparentam não ser seguros e o uso de antivírus são algumas ações possíveis de serem tomadas pelos indivíduos.

Em relação às crianças e adolescentes, o acompanhamento dos responsáveis deve ser contínuo e o tempo de uso deve ser determinado pelos pais.  

Importância da atuação das empresas e dos titulares

Para as instituições de todo o planeta, principalmente as que possuem leis de proteção de dados definidas e que detalham normas a serem seguidas, a preocupação com o assunto é mandatória. 

A atuação adequada é capaz de trazer benefícios a todos os envolvidos e é capaz de reduzir os casos de vazamentos ou uso inadequados de informações pessoais que ainda são altas no Brasil e em outros países. 

As instituições que decidem deixar os sistemas vulneráveis ou não cumprem com os pontos estipulados ficam suscetíveis a receber multas severas, ou ainda, de serem processadas. É relevante que os titulares também tenham conhecimento sobre o seu papel e as possibilidades de  seus dados privados e assegurados. 

Cenário brasileiro

No Brasil, a proteção dos dados dos indivíduos, ainda que não estejam no ambiente virtual, é assegurada pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)

A legislação demonstra para as empresas e instituições públicas a maneira adequada de realizar o tratamento das informações pessoais e determina os direitos dos indivíduos, como o direito de retirada de dados e anonimização. 

A LGPD Brasil atua de forma assertiva para garantir que as instituições privadas e públicas estejam em conformidade com as normas, e assim, assegurar que os titulares tenham seus dados protegidos e seus direitos afirmados. 

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