Quarenta nações, sob liderança dos Estados Unidos, estão prestes a formalizar um pacto histórico comprometendo-se a não efetuar pagamentos de resgate em resposta a ataques cibernéticos de ransomware.
Essa forma de cibercrime, caracterizada pela invasão de sistemas de empresas e instituições, envolve a extorsão da vítima, exigindo o pagamento de uma quantia para a recuperação dos dados ou para evitar sua divulgação.
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“O ransomware é um problema que não conhece fronteiras. E enquanto houver dinheiro fluindo para criminosos de ransomware… o problema continuará a crescer”, enfatiza Anne Neuberger, conselheira adjunta de segurança nacional para tecnologias cibernéticas e emergente em coletiva de imprensa.
O ransomware é uma ameaça crescente que vem impactando organizações de todos os portes e setores em todo o mundo. Nos últimos anos, ataques de extorsão digital paralisaram serviços governamentais, interromperam redes de transporte e logística e afetaram operações no sistema postal.
Nos Estados Unidos, só nos últimos dois meses, o país registrou dois ataques de larga escala na operadora de cassino MGM Resorts International e na fabricante de produtos de limpeza Clorox.
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Em resposta a essa ameaça, vários países estão se unindo para combater o ransomware. Uma iniciativa global inclui uma parceria em que os países envolvidos partilharão uma lista sobre os agentes responsáveis pelas ameaças.
A conselheira norte-americana também disse que a medida fará uso de inteligência artificial para analisar operações de blockchain com o objetivo de identificar fundos ilícitos.
Fonte: Olhar Digital
Autor(a): William Schendes